"A MINHA IGREJA É UMA SÓ"
A Igreja verdadeira não é uma instituição entre muitas, mas o Corpo de Cristo na Terra — formado pelos que foram lavados pelo sangue do Cordeiro e chamados à obediência total à Palavra.
Cremos que estamos vivendo o tempo da restauração de todas as coisas, conforme anunciaram os profetas e os apóstolos. Não seguimos placas nem denominações, mas a direção do Espírito Santo e as doutrinas deixadas por Jesus e seus apóstolos.
NOSSA FÉ
Vivemos o tempo profético do fim, no qual o Senhor está restaurando todas as doutrinas e práticas ensinadas por Jesus e seus apóstolos (Atos 3.21).
Cremos que a Igreja é uma só, composta por todos os salvos em Jesus. Não seguimos denominações, mas a direção do Espírito Santo.
Cremos em um só Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo — criador, redentor e consolador.
Cremos em Jesus como Filho de Deus, nascido da virgem Maria, que viveu sem pecado, morreu na cruz, ressuscitou e voltará.
Cremos na Bíblia como Palavra de Deus, inspirada e suficiente para doutrina, correção e instrução em justiça.
A salvação vem unicamente pelo sangue de Cristo. O novo nascimento é indispensável para fazer parte do Reino de Deus.
Símbolo do sepultamento do velho homem e ressurreição com Cristo. Deve ser feito em águas que correm, conforme o exemplo bíblico.
Memorial da morte do Senhor, celebrada com pão sem fermento e suco da vide, em reverência e discernimento.
Prática deixada por Jesus como símbolo de humildade e serviço entre irmãos. Realizado após a Ceia do Senhor.
Sinal de submissão e autoridade espiritual usado pelas mulheres durante os cultos, conforme 1 Coríntios 11.
Expressão de amor e comunhão entre os santos, conforme praticado pelas igrejas apostólicas.
As mulheres devem vestir-se com pudor, modéstia e decência, conforme o ensino apostólico.
Cremos que todos os dons do Espírito Santo estão ativos hoje e serão intensificados nos tempos do fim.
Pastores, evangelistas e diáconos são separados pelo Espírito Santo, por meio de revelação direta e confirmação espiritual.
A Igreja é chamada a viver em separação do pecado, mantendo uma vida santa e irrepreensível.
Aguardamos a vinda visível de Cristo, a ressurreição dos mortos, o juízo final e a eternidade com Deus.
CONHEÇA MAIS SOBRE
No final dos anos cinquenta, o Senhor iniciou um avivamento espiritual entre os crentes batistas no Brasil, começando pela Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte – MG. A ênfase era a busca de um avivamento, por meio de oração e jejum.
Este mover ultrapassou as barreiras denominacionais, alcançando diversas igrejas, que passaram a experimentar uma nova dimensão espiritual, marcada por manifestações do Espírito e zelo pelas Escrituras.
Deus começou a restaurar as doutrinas bíblicas esquecidas, iniciando com o batismo no Espírito Santo. Posteriormente, revelou o uso do véu, o batismo em águas correntes, a Ceia com pão asmo, a ordenança do lava-pés e a saudação com ósculo santo — práticas fundamentadas no Novo Testamento.
Essas revelações não vieram por estudo humano, mas por direção profética. O Senhor mostrou que essas doutrinas haviam sido esquecidas ao longo dos séculos, mas seriam restauradas no tempo do fim.
No dia 6 de agosto de 1962, o Senhor declarou:
“A minha Igreja é uma só, não olheis para as denominações.”
Pouco depois, em 14 de outubro, reafirmou:
“Não é denominação que vale. É o sangue do meu Filho que vale.”
No dia 31 de março de 1963, uma profecia marcante confirmou:
“Eis que rasgo o véu da separação… não terás denominação… uno com o meu sangue.”
A partir desse momento, a Igreja passou a caminhar fora do sistema denominacional. Deus começou a formar um povo chamado para restaurar a Igreja à sua forma original.
O Senhor conduziu a Obra por meio da voz profética. Pastores e igrejas eram orientados através de profecias detalhadas, inclusive com datas, nomes e decisões eclesiásticas.
Entre os vasos levantados por Deus, destacou-se o irmão Ananias Fontes Sindlas, usado de forma extraordinária, inclusive profetizando dormindo — uma operação que causou oposição, mas foi confirmada pelo Senhor com sinais e frutos espirituais.
Com a manifestação do dom profético de forma mais intensa, surgiram também as perseguições. Igrejas que creram na operação do Espírito Santo enfrentaram rejeição de outros líderes. Pastores fiéis à voz de Deus foram desligados por defenderem as revelações.
Mesmo assim, permaneceram firmes. A Obra de Deus continuou crescendo sob direção divina, com novas congregações sendo levantadas, sem jamais se desviar dos fundamentos apostólicos.
As igrejas passaram a adotar o modelo do Novo Testamento: cada igreja local organizada com sua própria diretoria, identificada pelo nome do bairro ou cidade onde se reúne (por exemplo, “Igreja em Acari”).
A coordenação espiritual foi conduzida pela Ordem dos Pastores que Militam na Obra da Restauração de Tudo, funcionando como corpo administrativo e doutrinário da Obra.
Obreiros são consagrados exclusivamente mediante direção profética. Nenhum cargo é ocupado por eleição humana ou convenção. Deus fala os nomes, funções e datas para consagração, conforme o modelo apostólico (Atos 13.2-3).
Essa prática permanece como marca da fidelidade da Obra ao Espírito de Deus.
Ao longo dos anos, o Senhor confirmou sua presença com sinais, revelações e milagres. O propósito da Obra permanece firme: restaurar a Igreja à obediência plena à Palavra, manter a santidade do povo de Deus e preparar a Igreja para a vinda do Senhor.